quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Qual a diferença entre germe, bactéria, micróbio e vírus?

    
  Todos eles são os chamados microrganismos, seres tão minúsculos que são invisíveis a olho nu e possuem uma única célula (unicelulares). Hoje são chamados pelos estudiosos de microrganismos, mas antigamente eram conhecidos como germes e micróbios. No século XVII os cientistas e médicos da época já sabiam da existência desses minúsculos seres e com o desenvolvimento do microscópio em 1674 puderam ver alguns desses “germes” pela primeira vez. Como o aparelho não era tão potente como os microscópios de hoje, não era possível distinguir os tipos de microrganismos, e portanto todos eram denominados simplesmente de micróbios. Passados alguns séculos, com a melhoria do microscópio os estudiosos Louis Pasteur e Robert Koch começaram a distinção entre protozoários e bactérias. Existem muitos microrganismos, mas nem todos causam doenças.


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    Os seres vivos são divididos em procariontes e eucariontes. Os procariontes são os mais primitivos e não possuem uma membrana separando o material genético (DNA) do resto da célula: é o caso das bactérias. Os eucariontes possuem essa membrana, chamada carioteca, que separa o material genético, formando o núcleo celular. Nós pertencemos a esse último grupo, assim como todos os animais multicelulares, e também os fungos e protozoários. O vírus não pertence a nenhum dos dois grupos pois não é uma célula e muitos estudiosos dizem que os vírus não são seres vivos.

Fonte: http://diariodebiologia.com/2014/09/qual-a-diferenca-entre-germe-bacteria-microbio-bacilo-e-virus/#.VWDot09Viko

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Quando os microrganismos salvam vidas

Os microrganismos são amplamente usados em indústrias para a produção de produtos químicos, como butanol, etanol e ácido cítrico, e suplementos alimentares (aminoácidos) e enzimas. São também usados na produção de pães, cerveja, vinho, vinagre, queijos e iogurtes.
São importantes agentes de biorremediação, ou seja, usados para remover ou reduzir a poluição ambiental. São utilizados em processos de biocatálise, convertendo substâncias químicas em outras, com maior rapidez e menor custo que processos totalmente químicos.
A fermentação de microrganismos é também aplicada pela indústria farmacêutica para obtenção de medicamentos que não são facilmente produzidos por síntese química. Nessa última aplicação, a química microbiana tem contribuído significativamente para a saúde da humanidade.
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Combate às doenças


            As descobertas de cientistas como o químico e microbiologista francês Louis Pasteur (1822-1895), o cirurgião inglês Joseph Lister (1827-1912) e o médico alemão Robert Koch (1843-1910) permitiram identificar microrganismos como agentes causadores de infecções, as quais geralmente causavam a morte dos pacientes devido à ausência de tratamento efetivo.
Os cientistas alemães Paul Erlich (1854-1915) e Gerhard Domagk (1895-1964) foram pioneiros em mostrar que corantes artificiais matavam microrganismos e controlavam infecções.
        Joseph Lister e o médico francês Ernest Duchesne (1874-1912), independentemente, relataram o uso de fungos Penicillium em bandagens para tratar pacientes infectados no final do século 19. Porém, textos da medicina chinesa, com mais de 3 mil anos, relatam o uso de soja ‘embolorada’ (com bolor, ou seja, com fungo) para tratar infecções de pele.
     Mas foi a descoberta da penicilina, produzida pelo fungo Penicillium notatum, pelo médico escocês Alexander Fleming (1881-1955), em Londres (1928), que se tornou marco do uso medicinal de produtos naturais microbianos e revolucionou a medicina e o tratamento das infecções bacterianas.

Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2011/286/quando-os-microrganismos-salvam-vidas

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Antibióticos



Antibióticos são substâncias, desenvolvidas a partir de fungos, bactérias ou elementos sintéticos (produzidos em laboratórios farmacêuticos). A finalidade do antibiótico é combater microrganismos, causadores de infecções no organismo.
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Uso incorreto
O uso indiscriminado, principalmente sem orientação e acompanhamento médico, pode ser prejudicial à saúde. Além disso, favorece o desenvolvimento de microrganismos resistentes a determinados antibióticos.


Primeiro antibiótico


            O pesquisador Alexander Fleming foi quem desenvolveu o primeiro antibiótico, a penicilina. Ao fazer pesquisas com uma colônia de bactérias, por acaso, estas entraram em contato com uma espécie de fungo. O pesquisador percebeu que as bactérias não se desenvolviam na presença daqueles fungos.

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Na atualidade

            Hoje em dia existem antibióticos potentes contra diversos tipos de doenças como, por exemplo, sífilis, meningite, tuberculose, gonorreia.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/antibiotico.htm

segunda-feira, 13 de julho de 2015

BANHEIRO: ALTO RISCO DE CONTAMINAÇÃO POR MICRORGANISMOS

            Se tem uma característica que pode ser atribuída aos banheiros é a contradição. Esse espaço destinado à nossa higienização, onde tomamos banho e escovamos os dentes, é também onde mais se instalam germes e bactérias. Por isso, é considerado um dos mais perigosos do lar. Isso porque esse local constantemente atingido pela umidade, aliado a fatores como a ventilação precária e a falta de limpeza adequada, pode culminar na proliferação desenfreada de microrganismos. Adotar algumas medidas podem amenizar consideravelmente os riscos de contaminação.
            Fazer a limpeza desse ambiente não é uma das tarefas preferidas para a maioria das pessoas. Mas é importante pensar bem antes de recusar a executar essa atividade com uma frequência considerável, já que o banheiro é capaz de acumular 189 tipos diferentes de germes. É necessário destacar ainda que a multiplicação deles é espantosa, sendo que apenas um germe é capaz de se transformar em dois milhões, em um intervalo de tempo de sete horas.
            Mesmo ciente da necessidade de fazer limpeza constantes, é importante frisar que apesar de o banheiro estar aparentemente higienizado, ele não está livre da ação dos micro-organismos maléficos à saúde. Os profissionais da saúde alertam sobre os cuidados fundamentais com a limpeza desse espaço.
            Segundo a infectologista Rosania Maria de Araújo Oliveira, é necessário haver uma regularidade da limpeza desse local, sendo indicado fazê-la, pelo menos, duas vezes por semana. Se não puder todos os dias, que seja feita, no mínimo, duas vezes por semana. O banheiro é um local que deve ser limpo também pela sequência de higiene das coisas, do menos para o mais, ou seja, na faxina, ele deve ser o último lugar a ser limpo, pois merece maior atenção. Sugere a infectologista, que indica a água sanitária como um dos produtos de limpeza mais eficazes.
            Para a especialista, são dois os pontos que primordialmente merecem destaque quando o assunto é o banheiro. O asseio das mãos é um deles, afinal, elas movem tampas de sanitários, tocam maçanetas, abrem torneiras. São dois os focos principais nesse local úmido que apresentam riscos reais à saúde. O primeiro deles é o sanitário, que deve ser tampado sempre que for dar descarga. E a outra é a higienização das mãos, pois é preciso lavar não apenas após usar o banheiro, mas também antes, pois a mão está contaminada ao abrir uma porta, por exemplo, frisa a especialista.
            Em relação às crianças, a médica infectologista explica que os perigos são mais elevados, já que elas não possuem o hábito de lavar as mãos sempre que fazem uso do banheiro. A transmissão de alguns germes pode ser dar através delas, pois a sujeira muitas vezes fica alojada embaixo das unhas, e quando a mão é levada à boca, ocorre a transmissão.
            Os homens também estão inclusos no grupo daqueles que menos cultivam o hábito saudável de higienizar as mãos, é o que aponta uma pesquisa realizada pela da Sociedade Americana de Microbiologia. O estudo revela que 25% das pessoas do sexo masculino não as lavam após urinar ou evacuar.
            O risco de tomar banho descalço é uma das ações que também geram dúvidas na maioria das pessoas. A infectologista explica que algumas ressalvas quanto a isso merecem ser feitas. Não é algo obrigatório caso não exista ferimentos. Mas isso também deixa margens para as micoses, esclarece, destacando ainda que os tapetes antiderrapantes que, costumeiramente, são colocados próximos ao chuveiro, necessitam de higienizações constantes, pois neles residem milhares fungos e bactérias, por isso, pisar descalço neles pode ser um perigo.
Doenças que podem ser desencadeadas

            De acordo com a infectologista Rosania Maria, os riscos de contaminação através do sanitário são raros. As infecções urinárias, segundo ela, só podem ocorrer em casos gritantes, em que inexiste higienização no local.
            Porém, muitas outras enfermidades podem ser adquiridas nesse espaço, a exemplo da gripe, pois ao entrar em contato com a torneira ou maçaneta da porta, pode-se contrair esse problema. Por isso, lavar as mãos deve se tornar um hábito indispensável.
O risco de infecção intestinal ou de garganta nas crianças é mais iminente. As infecções de pele, como furúnculos, impetigo, são algumas das manifestações cutâneas que são causadas pela contaminação com germes. As micoses e escabiose (popularmente conhecida por sarna) também são complicações que podem ser desencadeadas.
            As pessoas que têm imunidade mais reduzida também precisam ficar atentas, pois, evidentemente, o risco de complicações mais graves é maior. Imagina uma pessoa que faz tratamento contra o câncer, que acaba adquirindo uma infecção dessa, seja ela qual for, o problema pode se tornar pior, finaliza a infectologista.
Cuidados com o armazenamento das escovas de dentes
            Além de todos os cuidados com o uso e limpeza do banheiro, os objetos presentes neles também merecem destaque, a escova de dentes, principalmente, afinal, esse item imprescindível para a higiene humana também está suscetível a contaminações, já que fica exposto a ações do milhares de germes e bactérias presentes no banheiro.
            De acordo com a dentista Daniela Azevedo, adotar cuidados como guardar a escova dental em recipiente fechado, sempre de pé. Além disso, ela destaca ainda que a pasta também corre risco de ser contaminada, bem como sofrer ressecamento, por isso, mantê-la bem fechada é uma das medidas mais indicadas.
            Guardar escova de dentes em recipiente fechado evita que coliformes fecais atinjam a escova ao apertar a descarga do vaso sanitário, já que os aerossóis (partícula líquida em suspensão) gerado durante esse ato chega a um raio de 2 metros. Por isso, ao dar a descarga, feche a tampa do vaso sanitário antes!
            Manter a escova em água, ação executada por muitos, também pode ser perigoso, alerta a dentista. Se a escova estiver deitada em água, aumenta a probabilidade de as próprias bactérias que estão na escova, da própria boca mesmo, proliferarem-se, explica a profissional.
            Para desinfectar a escova, Daniela sugere que o uso de algumas soluções são eficientes. Desinfecção pode ser feita com o próprio exaguatório bucal. Mas o mais eficiente é a Clorexidina 0,12%, frisou a dentista, indicando ainda que a troca de escova deve ser feita a cada 3 meses.
Alerta para banheiros públicos

            Papel higiênico acumulado e assentos úmidos e até sujos. Esse cenário típico dos banheiros públicos contribui para que muitas pessoas tenham que exercitar a flexibilidade do corpo para evitar o máximo possível entrar em contato com os objetos ali existentes. Muitas, se pudessem, jamais gostariam de fazer uso desses locais, por temerem contrair alguma doença.
            Sobre os banheiros públicos, a infectologista Rosania indica que dar descarga com o vaso tampado, assim como se deve fazer em casa, é um dos cuidados que é preciso ter. Dar preferência por sabonetes líquidos e toalhas de papel também é uma das medidas que evitam contaminações.
            As mulheres precisam ter um cuidado redobrado ao fazer uso desse espaço, pois elas estão mais suscetíveis a contrair doenças, como a vaginite, que pode ser evitada com a simples higienização das mãos, por exemplo. "Para as mulheres é mais complicado, pois elas estão mais vulneráveis. Mas existem algumas medidas, como lavar as mãos ao entrar e sair do banheiro, que ajudam muito. Outra também é evitar encostar no vaso. Mas, para aquelas que não conseguem, já existem materiais que podem ser colocados em volta do vaso, para diminuir o contato, isso de certa forma ajuda", indica a infectologista Rosania.



Cuidados ao usar banheiros públicos


Siga estas dicas e previna-se contra infecções urinárias, hepatite A e diarreia


VASO SANITÁRIO
Utilize o papel higiênico para forrar a tampa ou simplesmente evite o contato com o vaso sanitário.
O álcool gel (70% também pode ser usado para uma rápida limpeza

TORNEIRA
Após a higienização das mãos, evite tocar em qualquer outro elemento do banheiro. Utilize o papel com o qual secou suas mãos para fechar a torneira e abrir a porta.

TOALHA
Prefira secar as mãos naturalmente ou na própria roupa, caso a toalha disponível não seja descartável

PAPEL HIGIÊNICO
Verifique se o rolo não está molhado, sujo ou em contato com o vaso, a pia ou o chão. Ele não deve ser usado para estancar sangue de ferimentos ou cortes por perigo de infecção

SABÃO
Evite a versão em barra, que permite o acúmulo de resíduos em sua superfície, tornando-se uma colônia de bactérias. A versão liquida pode usada sem perigo.


 Principais riscos nos banheiros em geral

  • Geralmente, não damos muita importância na hora de usar o banheiro da nossa casa, empresa ou de um local público ou de um local comercial, mas temos tomar algum cuidado!
  • O banheiro é o local que oferece os maiores riscos de contaminação. 
  • Um banheiro aparentemente limpo não o livra de microrganismos maléficos à saúde. 
  • A higiene pode ajudar. O principal risco do banheiro está no contato direto da pessoa com as fezes. Algumas pessoas não lavam as mãos adequadamente ou simplesmente não as lavam.
  • O banheiro precisa ainda de outros cuidados. Com a umidade, o local se torna ideal para a proliferação de fungos, um dos grandes vilões para a pele humana. 
  • Risco de doenças causadas por vermes, os parasitos descritos abaixo, podem provocar diarréia, dor abdominal, vômito e anemia.

 Áscaris

É um nematódeo, considerado o mais "cosmopolita" dos parasitos humanos. É a décima sétima causa mundial de morte. ascaridíase é uma verminose intestinal, causada pelo parasita Ascaris lumbricóides. 

Ascaris lumbricoides : agente etiológico da ascaridose humana - verme intestinal

Ascaris lumbricoides

Tricury

Trichuris trichiura é o causador da tricocefalíase. Essa doença não possui hospedeiros intermediários, se dá pela ingestão dos ovos que se encontram, geralmente, no solo, na água e nos alimentos e são oriundos de fezes contaminadas.

Ciclo de vida da Tricury - Trichuris trichiura


Trichuris trichiura - microscopia


Trichuris trichiura - verme intestinal

Oxiúrus

O nematódio Enterobius Vermicularis habita o intestino e põe seus ovos na região perianal e, ao coçar a região, a criança contaminada pode facilmente transmitir o verme para seus irmãos e familiares. 
A transmissão do oxiúrus dá-se através do contato com o indivíduo contaminado. Os ovos do parasita são transferidos da área em torno do ânus para as roupas e são transportados frequentemente pelos dedos até a boca de outra criança, que os engole sem perceber.
Os ovos também são muito leves e podem ser inalados através do ar, motivo pelo qual se torna difícil controlar a infestação.

Enterobius vermiculares ou Oxiurose - infecção


Oxiúrus - microscopia

Ovos de Oxiúrus

Giárdia
A doença causada pela Giardia lamblia recebe o nome de giardíase ou giardiose, e sua transmissão se dá pelo contato com fezes de pessoas, cães e gatos pela via fecal-oral.

Giardia lamblia - parasita intestinal


Giardia lamblia - microscopia eletrônica

  • No mais, no banheiro, existe também o risco de pegar hepatite A, além de bactérias e vírus intestinais, entre eles o rotavírus e o adenovírus.



FONTE:
 http://www.meionorte.com/noticias/banheiros-trazem-alto-risco-de-contaminacao-por-micro-organismos-218609

http://www.acessa.com/casa/arquivo/truques/2009/04/02-cuidados_contaminacao_banheiro


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Arqueobactérias




Sulfolobus sp.: exemplo de arqueobactéria
Sulfolobus sp.
Características principais


- São seres procariontes pertencentes ao grupo Archaea.

- Possuem a capacidade de viver em locais onde as condições de vida são extremamente adversas para a grande maioria dos seres vivos. Habitam em locais com grande presença de sal, extremamente ácidos, baixíssima umidade, ausência de oxigênio, temperaturas muito elevadas ou muito baixas.

- Possuem parede celular composta por proteínas, glicoproteínas e polissacarídeos.

- Possuem de 0,1 micrómetros (μm) até 15 micrômentros de diâmetro, portanto, são visíveis apenas com o uso de microscópios potentes.

Tipos de Arqueobactérias

Bactérias metanogênicas:

São arqueobactérias anaeróbias (vivem na ausência de oxigênio) que possuem a capacidade de fabricar gás metano. Vivem geralmente em regiões profundas dos oceanos, em áreas de pântanos e também no sistema digestório dos animais ruminantes (atuam na digestão da celulose).

Bactérias halófilas extremas:

Estas bactérias habitam áreas aquáticas com elevada concentração de sal. Estão presentes no Mar Morto e também em salinas (lagoas formadas pela água do mar para a produção do sal de cozinha).

Bactérias termófilas extremas:

São bactérias que habitam águas com temperaturas muito elevadas (entre 70º e 150ºC) como, por exemplo, fendas vulcânicas. São organismos quimiossintetizantes, pois obtém energia através da oxidação do enxofre. 

http://naturacuriosa.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html

Exemplos de arqueobactérias:

- Nanoarchaeum equitans

- Halobactéria sp.

- Sulfolobus sp.


 Fonte: http://www.todabiologia.com/microbiologia/arqueobacterias.htm

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Doenças causadas por fungos

Os fungos quando instalados no corpo humano podem provocar doenças. Grande parte destes fungos buscam locais quentes e úmidos no corpo para se desenvolverem. Os fungos crescem em áreas quentes e úmidas. A suscetibilidade à infecções fúngicas aumenta devido à higiene deficiente, pele exposta à umidade por tempo prolongado e lesões menores na pele ou nas unhas e couro cabeludo.


Principais doenças: 



Tinea do corpo (tinea corporis , tinea glabrosa ou micose)- é um distúrbio cutâneo comum, especialmente entre as crianças, porém, pode aparecer em pessoas de qualquer idade. Ela é causada por fungos do grupo do mofo (dermatófitos). Uma micose caracterizada por machas arredondadas com presença de coceira. As infecções por tinea são contagiosas e podem ser transmitidas por meio de contato direto ou de objetos, como por exemplo, pentes, roupas e superfície de chuveiros ou piscinas. Também podem ser transmitidas por meio do contato com animais domésticos portadores do fungo (os gatos são portadores comuns).

Tinea corporis
Tinea corporis




Tinea da Cabeça (Tinea capitis) - micose superficial que se desenvolve no couro cabeludo, formando falhas no cabelo. Contagiosa, é muito comum em crianças e causada por fungo do género Trichophyton e MicrosporumOs principais agentes causadores da maior parte dos casos de Tinea capitis eram o Microsporum canis e o Microsporum audouinii. A transmissão faz-se através do contacto com animais infectados, solo e de pessoa para pessoa.


Tinea capitis 




                                                                                            Tinea capitis







Tinea da virilha (Tinea crural ou inguinal) -  micose superficial que causa bastante coceira. Atinge pernas e virilhas.



            Tinea crural ou inguinal     
                                                                            

Pitiríase versicolor - é uma infecção fúngica superficial, caracterizada por mudanças de pigmentação da pele devido à colonização do fungo da flora normal da pele conhecido como Malassezia furfur. 
A fase de levedura desse organismo apresenta duas formas morfologicamente distintas, uma ovóide, outra esférica, nas quais o fungo é denominado Pityrosporum ovalee Pityrosporum orbiculare. Atinge principalmente áreas com grande oleosidade. Formam manchas brancas com presença de descamação.



                                                        Pitiríase versicolor




Candidíase (monilíase)é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans e que ataca qualquer parte da pele humana. Ela assume particular importância clínica em infecções da boca (candidíase oral), sendo chamada popularmente de sapinho(nesse caso não trata-se de DST), em torno dos olhos (candidíase ocular) e mucosa vaginal benignas (candidíase vaginal), e em infecções sistêmicas malignas em doentes com SIDA/AIDS. O fungo Cândida é uma levedura que se aproveita da debilidade ou imunodeficiência para se multiplicar e disseminar além dos níveis normais.


                            Candidíase oral - famoso sapinho





Histoplasmoseé uma micose causada por fungo Histoplasma capsulatum. É considerada classicamente uma micose endêmica, embora o fungo tenha um comportamento oportunístico em pacientes com depressão da imunidade celular. O homem adquire a infecção através da inalação de conídeos presentes na natureza (cavernas com morcegos, galinheiros, etc). 
O quadro clínico pode variar, desde infecções assintomáticas até quadros graves disseminados, que acometem pacientes com Aids, transplantados ou com neoplasias hematológicas. 


                         Histoplasmose disseminada







        Forma de contato                             






Onicomicose (micose das unhas ou tinea unguium) - é uma infecção nas unhas, causada por fungos, que se alimentam da queratina das unhas. As unhas dos pés são as mais afetadas por enfrentarem ambientes úmidos, escuros e quentes com maior frequência do que as mãos.
                        


 Onicomicose






Como evitar:

Em geral, para evitar o aparecimento de doenças causadas por fungos, devemos seguir alguns procedimentos básicos:

- Enxugar bem todas as partes do corpo ao sair do banho;

- Usar roupas frescas e bem limpas, principalmente na época de altas temperaturas;

- Não andar descalço em locais úmidos e de grande circulação de pessoas (vestiários, saunas, etc.);

- Não compartilhar instrumentos de manicure;

- Evitar usar meias de tecidos sintéticos. As de algodão são as mais recomendadas;

- Evitar contato físico com pessoas que estão com doenças de pele (muitas micoses são contagiosas);

- Em caso de suspeita, procurar rapidamente um dermatologista ou médico clínico geral. Identificar e tratar com rapidez doenças deste tipo é fundamental para que ela não aumente e possa se espalhar pelo corpo.


IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.


Fontes: 
http://www.todabiologia.com/doencas/doencas_fungos.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0365-05962002000500012&script=sci_arttext
http://www.procuromaissaude.com/2015/01/candida-albicans.html
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962003000400006&script=sci_arttext